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See you soon Bali, Hello Gili Trawangan (21 de Outubro)

Quando uma ilha não tem cais, como se entra para o barco? Então, com o pé na água pois claro!
De manhã bem cedo dissémos adeus à nossa villa e apanhámos o speed boat com destino às Gili, mais especificamente a Gili Trawangan. Pensávamos que a viagem era rápida, não mais de hora e meia mas quando parámos em Lembogan, o primeiro apeadeiro ao fim de 45minutos, e vimos a distância que ainda faltava não foi difícil perceber que teríamos ainda pela frente muitas milhas de mar. Ao fim de quase 3horas de viagem parámos em Lombok, o segundo apeadeiro, depois Gili Air e só depois chegámos ao nosso destino, Gili Trawangan. O barco mais parecia o regional!


O cais de desembarque era, tal como no embarque, na praia, tínhamos de saltar do barco, com os pés dentro de água e com água até ao joelho e subir pela praia, pronto, 10 metros de praia. À chegada tínhamos um taxi, leia-se, um cavalo e uma carroça para levar as malas ao hotel, nós íamos a pé. Nas ilhas Gili não existem veículos motorizados (carros e motas) nem cães, nem polícia. Assim sendo, os únicos meios de transporte da ilha são o cavalo com a carroça (carinhosamente apelidado pelo outro grupo de tugas por “pangaré”) e as bicicletas que se alugam.
À chegada ao hotel encontrámos então o outro grupo de tugas amigos que já tinham chegado de véspera. Eles foram fazer mergulho (inesquecível, segundo eles) e nós dedicámo-nos ao preenchimento do estômago com algo mais substancial do que bolachas. Fomos conhecer as redondezas a pé, que é como quem diz, fomos passear na única rua decente da ilha. Metemos o pé na água, uma autêntica sopa, acho que às vezes nem na banheira está tão quente.
No regresso do reconhecimento da ilha voltámos a encontrar a malta acabadinha de regressar do mergulho e acabámos por alugar todos bicicletas para ir para a praia de Turtle Point. A distância não era muito grande mas sempre é melhor fazer cerca de 1km e meio de bicicleta do que a pé. A água do mar é óptima mas à entrada do mar há muito coral que magoa os pés, se não tivermos um par de sapatinhos de ir para o mar.

Essa praia é um bom spot para o snorkling na ilha, emprestaram-nos o material deles para ir ver uns peixes e lá acabámos por ver uma tartaruga mesmo de muito perto, dava vontade de chegar ainda mais perto e tocar-lhe para ver se era mesmo a sério.

À noite jantámos juntos, é preciso fazer uns quantos arranjos de mesas para sentar 12 tugas esfomeados.
A ilha à noite é muito escura, não tem iluminação pública, pelo que as luzes que existem são as dos bares abertos.

A noite acabou num bar com um aspecto duvidoso onde o maior anúncio publicitário era referente a Magic Mushrooms. Relembro que em nenhuma das ilhas Gili (são três) há polícia por isso compra-se e vende-se droga de qualquer maneira, a loucura de muito boa gente que para lá vai. À noite muitos locais juntam-se aos turistas nos bares, em bandos, então acaba por assustar um bocado andar pela rua naquele cenário escuro.
A noite é animada para quem gosta deste tipo de ambientes, já eu não sou propriamente fã, prefiro claramente a ilha de dia.

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