Bali tem as pessoas mais simpáticas e humildes que eu já conheci na vida. O sorriso é constante assim como a boa disposição. É uma coisa mesmo genuína!
Nesta manhã saímos do hotel (mais uma vez só ficámos uma noite) em direcção às Git Git Waterfalls, que incluem uma cascata de cerca de 65 metros de altura, que é quase tão fria como as nossas, ainda lá fomos pôr o pé mas como ainda era a primeira visita da manhã era chato passarmos o resto do dia em viagem ensopados, então limitámo-nos às fotos bonitas e a entrar na água só até ao joelho.
No caminho para o templo do Danau (lago) Beratan parámos à beira da estrada para dar umas bananas aos macacos que ali andam tranquilos entre os turistas a pedir bananas. Bem, eles não as pedem… exigem! 🙂 Se alguém tem bananas na mão eles penduram-se na pessoa até lhas darem.
Daí seguimos então em direcção ao templo que tinha uma parte no meio do lago, na maré cheia fica mesmo rodeado de água (só pudémos ver isso nos postais porque estava maré baixa). Curiosamente, no templo encontrámos dois portugueses, coisa rara por aqui…
Almoçámos novamente numa espécie de buffet. Asseguro que a comida aqui não é nada má, ao contrário do que eu pensava. Em todos os locais onde vamos nos perguntam de onde somos e, claro, a resposta dos locais é sempre “Cristiano Ronaldo”!
Passámos ainda pela plantação do café mais caro do mundo, o Luwak Kopi. O café depois de colhido é dado a comer a um animal, o Luwak, e é a partir dos grãos de café das fezes do bicho que se processa o café. Tivémos oportunidade de provar (o café!) e até que era bom. No local de processamento 50g de café custavam cerca de 25 euros, agora é só fazer contas para saber quanto custa um quilo…
Terminada a visita, fomos para o hotel seguinte que não era um hotel qualquer, era uma villa só nossa, com piscina privada, uma sala de cinema, uma sala de estar fantástica e os três quartos com WC com tecto aberto, simplesmente fantástico. Nunca nos sentimos com tanto luxo, tivémos empregadas para nos fazerem pequeno almoço e que nos lavaram a roupa toda e passaram a ferro enquanto disfrutávamos das nossas férias.
Nessa noite jantámos no La Luciolla, sítio recomendado pelo meu irmão, o sítio onde pagámos a refeição mais cara até então, cerca de 1 milhão de rupias para 5 pessoas.
A vontade de usufruir da villa era tanta que eram 2 da manhã e ainda estávamos todos a pé, à beira da piscina a aceder ao wi-fi grátis que só tinha sinal mais ou menos na beira da piscina. Há vidas difíceis 🙂