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Cococay, Bahamas (30 de Junho)

A parte mais gira de fazer um cruzeiro é que se adormece no meio do mar e já se acorda atracado numa ilha qualquer, neste caso, pela manhã estávamos já ancorados ao largo de Coco Cay. Num cruzeiro age-se exactamente como num hotel, o pequeno-almoço está à disposição no deck 11 para podermos apreciar a vista logo pela manhã, trocam toalhas e limpam-nos o quarto, tudo acontece como num hotel, na verdade a única coisa que diferencia um hotel de um cruzeiro é o facto deste último estar sobre o mar. Depois de uma pequeno-almoço bem recheado e com vista para a ilha (não me canso de dizer quão boa era a comida naquele cruzeiro), preparámo-nos para deixar o navio, aviámos as mochilas com protectores, livros, toalhas do cruzeiro, bolachas e, fundamental, o cartão do cruzeiro.



À saída do cruzeiro já nos esperava uma espécie de barco-autocarro para a ilha Coco Cay. Estes barcos-autocarro saem do cruzeiro a cada 15 minutos e levam cerca de 200 pessoas por isso os tempos de espera não vão além dos 15 minutos pois há um em cada direcção.






Coco Cay é uma ilha privada que antes de ser comprada pela Royal Caribbean International, a empresa dos cruzeiros, se chamava Little Stirrup Cay. A ilha é muito pequena, tem cerca de 1km de comprimento e foi totalmente construída a pensar no seu propósito: ponto de paragem de cruzeiros da Royal Caribbean International. Também na ilha não precisávamos de dinheiro, tudo se fazia com o cartão do cruzeiro, sempre que pedíamos uma bebida no bar era automaticamente colocada no nosso cartão. Tudo na ilha é muito colorido e apelativo, existem muitas palmeiras com redes penduradas e espreguiçadeiras em todas as zonas da ilha onde as pessoas podem passar o dia. As instalações da ilha estão muito bem pensadas, há muitos wc’s limpinhos por toda a ilha, chuveiros de água doce e muitas zonas de descanso nas sombras.








A praia é de areia completamente branca, de modo que o mar é tão transparente que até parece um postal. O maior problema deste mar é, claramente, o facto de caminharmos mar a dentro a perder de vista e continuarmos com água pelos joelhos.
Foi preciso vir às Bahamas para ver, pela primeira vez, as peles de cobra de água largadas na beirinha da praia, ainda dentro de água, dá ideia que vão até perto da praia para largarem a pele e depois voltam à vida delas. Ainda conseguimos ver alguns peixes mas numa água quente daquelas dá-me ideia que já estavam cozidos e prontos a comer, apesar de vivos!





No cruzeiro todas as refeições estão incluídas, apesar de estarmos fora do barco, como a ilha é privada, o almoço foi servido em modo buffet nas instalações da ilha, sempre com grande variedade e tudo muito bem confeccionado. Enquanto almoçávamos assistimos a várias situações muito caricatas: havia muitas placas a dizer para não alimentarmos as gaivotas que eram imensas, e realmente as pessoas não as alimentavam apesar de elas andarem sempre à volta das mesas onde as pessoas estavam a almoçar. No entanto, assim que viam alguém “isolado” com um tabuleiro cheio de comida a deslocar-se para a sua mesa faziam um ataque a pique, viravam o tabuleiro, vinham todas e comiam tudo. A pessoa atingida via-se obrigada a ir buscar tudo de novo. Assisti a esta situação pelo menos duas vezes. Claro que quando ia buscar alguma coisa para comer já vinha a olhar para as gaivotas a ver se alguma estava a planear um ataque ao meu almoço.





Depois de almoço fizemos o mesmo que de manhã, ou seja, apanhar banhos de sol e de mar, mas desta vez ocupámos umas espreguiçadeiras que já estavam dentro de água e ficámos por lá a conversar de molho e a ver a rapaziada nos insufláveis que havia dentro de água até à hora de ir embora.





Uma das características que mais gosto nesta coisa dos cruzeiros é a pontualidade, são de uma pontualidade incrível. Se eles indicarem que às 16h30 temos de estar todos dentro do barco para partir às 16h45 isso efectivamente acontece às horas marcadas.



De regresso ao barco, acabámos a tarde na piscina com a animação do costume, a banda a tocar umas músicas latinas e os empregados sempre a pressionar a ver se queremos beber alguma coisa. Todos os empregados vestem de igual, como seria de esperar, mas têm uma particularidade engraçada: têm uma plaquinha que além do nome tem também o país de origem, o que é logo motivo para conversas, mas não encontrei nenhum que fosse português, apenas alguns de Goa com nomes portugueses mas que já não falavam a nossa língua.
Estávamos na piscina quando o barco começou a nova viagem rumo a outra ilha, despedimo-nos de Coco Cay já a ficar para trás na curva do tempo.

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7 thoughts to “Cococay, Bahamas (30 de Junho)”

  1. Raquel,
    Parabéns pelo blog! Muito legal e esclarecedor. Já me senti lá em Cococay…pelo que mostrou deve ser bem divertido e relaxante!

    1. Cristiana, não só é relaxante como é um pequeno paraíso no meio do mar azulinho das Bahamas 🙂

  2. Bonita ilha.
    O atendimento ao turista um horror.
    Um almoço pessimamente apresentado!
    Barracas com carne de hamburger, galinhas assadas e salsichas.
    Isso é claro com selv service, pratos e talheres de plástico.
    Finíssimo.
    Atendimento na praia, somente drinks, oferecido por um vendedor.
    Seco turista não quiser almoçar o oferecido, passara fome.
    Com uma estrutura onde todo o lazer é cobrado, por q não oferecer tambem, comidas e iguarias q com certeza existem em abundância no local.
    Atenção:
    Tem turista q cuja querendo comer bem, e não ficar obrigado a comer aquilo q lhe destinam.
    Vejam como se atende nas praias da Bahia, no brasil, e aconselho a adotar o mesmo sistema.

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