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Nova Iorque, cheguei! (2 de Julho)

Quando abri os olhos já pela manhã ainda o cruzeiro não tinha atracado no porto de Miami. Como havia um avião para apanhar, foi precisa muita pressa na hora de arranjar, fechar malas, tomar pequeno-almoço e sair para tentarmos ser dos primeiros a sair (por volta das 7h da amanhã) sob risco de perder o avião para NY. Habitualmente as pessoas que saem depois das 9h da manhã do cruzeiro podem meter as malas à porta dos quartos na noite antes da saída e as malas são recolhidas e entregues já fora do cruzeiro. Como nós tínhamos pressa levámos as nossas malas e lá fomos nós à nossa vida, com a curiosidade de quem está prestes a conhecer a Big Apple. No raio-X do aeroporto vi pela primeira vez uma máquina inovadora que nunca tinha visto em nenhum dos aeroportos por onde já passei, entra-se lá para dentro descalço (o chão estava frio) e à primeira impressão parece uma cabine de duche mas não sai água de lado nenhum, a máquina tira uma espécie de fotografia a 360º, não vá alguém ter uma pistola escondida sabe Deus onde. Não contentes por me terem tirado uma radiografia ainda me quiseram revistar a mochila, ora eu vou sempre com a mochila cheia de coisas, é livros, revistas, bolachas, carteira, máquina fotográfica, passaporte, toalhitas, casaco, lenço, óculos de sol, entre outras tantas coisas. Com o que é que estes senhores podiam embirrar? Com a imagem da Nossa Senhora de Fátima que carrego na carteira há uns 10 anos e que já viajou comigo pelo mundo fora! E explicar o que era aquilo em inglês? Tenho cá para mim que a religião assusta os americanos, seja ela qual for.
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Nassau, a capital dos piratas (1 de Julho)

Passam uns minutos das 7 da manhã quando acordo e logo espreito pela janela do quarto, vejo Nassau a aproximar-se, como se a janela fosse um ecrã de televisão e estivesse a assistir a um filme.
Nassau, na ilha de New Providence, a antiga cidade dos piratas, é a maior cidade e a capital das Bahamas onde o estilo arquitectónico colonial está bem visível. O porto de Nassau é bastante importante, é aqui que atracam todos os cruzeiros que percorrem estas águas. A pesca e o turismo são as duas actividades económicas de maior importância das Bahamas e daí que este porto seja tão importante.
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Cococay, Bahamas (30 de Junho)

A parte mais gira de fazer um cruzeiro é que se adormece no meio do mar e já se acorda atracado numa ilha qualquer, neste caso, pela manhã estávamos já ancorados ao largo de Coco Cay. Num cruzeiro age-se exactamente como num hotel, o pequeno-almoço está à disposição no deck 11 para podermos apreciar a vista logo pela manhã, trocam toalhas e limpam-nos o quarto, tudo acontece como num hotel, na verdade a única coisa que diferencia um hotel de um cruzeiro é o facto deste último estar sobre o mar. Depois de uma pequeno-almoço bem recheado e com vista para a ilha (não me canso de dizer quão boa era a comida naquele cruzeiro), preparámo-nos para deixar o navio, aviámos as mochilas com protectores, livros, toalhas do cruzeiro, bolachas e, fundamental, o cartão do cruzeiro.
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Majesty of the Seas, o cruzeiro (29 de Junho)

Chegou o dia em que tínhamos de deixar Miami e embarcar no cruzeiro Majesty of the Seas, da Royal Caribbean International, que nos ia levar a conhecer um pouco das Bahamas.
Como o embarque era só perto da hora de almoço, aproveitámos a manhã para apreciar a piscina do hotel, descansar a fadiga e apanhar uns banhos de sol.
Às 12 horas o transfer para o Porto de Miami estava à nossa espera. Era a nossa primeira viagem num cruzeiro portanto ia ser toda uma descoberta.
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De Mustang, à boa moda americana (28 de Junho)

Não podíamos estar em Miami e não ir aos Everglades, os famosos pântanos onde já foram gravados alguns episódios de CSI Miami e tão famosos pela sua fauna e flora, com especial destaque para os crocodilos.
Uma vez que os Everglades ainda ficavam a uns quilómetros de distância de Miami Beach, achámos que seria uma experiência engraçada alugar um carro, e na hora de escolher o carro não houve margem para dúvidas, teria de ser um Mustang descapotável e GPS. O carro esperava-nos logo pela manhã, apanhámos os nossos companheiros de viagem pelo caminho, pois estavam noutro hotel, e a aventura do dia começou. Baixámos logo a capota para ir com os cabelos ao vento o que se revelou um pouco desconfortável quando se atinge uma velocidade já considerável. As mudanças do carro eram automáticas o que, para quem não está habituado, soa um pouco estranho, além disso só há lugar para quatro pessoas.
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De bicicleta em Miami Beach (27 de Junho)

Miami Beach é uma ilha relativamente pequena, praticamente todos os locais são a “walking distance” ainda assim fazem-se 4km mais depressa de bicicleta (ou de bus) do que a pé.
Já tínhamos visto em vários locais bicicletas de aluguer, daquelas em que se pega a bicicleta num sítio e se pode deixar num outro local na outra ponta da ilha. Decidimos então, pela manhã, ir até Ocean Drive de bicicleta que distava cerca de 4km do nosso hotel. Ao acordar ouve-se lá fora a chuva, uma carga de água como ainda não tinha visto que deixou as ruas alagadas numa questão de minutos. Em Miami acontece tudo à velocidade da luz, até a chuva, assim como veio, se foi embora deixando para trás um dia cheio de sol e brilho.
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City Tour em Miami (26 de Junho)

O segundo dia em Miami começou com um City Tour que já estava programado (à falta de tempo para preparar como deve ser esta viagem, optámos por uma coisa já orientada). O guia era brasileiro, estava em Miami há mais de 20 anos e foi ali que casou, que criou as suas filhas, divorciou, casou, etc. A viagem começou de forma caricata, com mais 10 portugueses dentro de uma carrinha.
A parte gira dos city tours, além de corrermos a cidade toda sem precisar de conduzir ou apanhar transportes, é que ficamos a saber muito mais sobre a história do local que visitamos.
A Florida, estado no qual se encontra a cidade de Miami, foi inicialmente colonizada e explorada pelos espanhóis. Era, até então, habitada pelos índios que ainda hoje são das pessoas mais ricas do Estado, índios esses que não são abrangidos pela constituição e podem, portanto, ter casinos que é proibido neste Estado. Os índios vivem essencialmente da renda das suas terras, o que lhes confere uma fortuna bem apetecível.
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Aterrar em Miami (25 de Junho)

Aterrei pela primeira vez no continente americano, mais especificamente no estado da Florida, o estado do calor e das conhecidas praias de Miami. Depois da grande catástrofe que foi o 11 de Setembro, entrar na América inclui uma segurança apertada no momento da verificação de passaportes, só aí passámos mais de meia hora à espera para que fossemos “analisados”. Seguiram-se as perguntas da praxe, olhando para os carimbos nos nossos passaportes o senhor fez questão de perguntar o que fazíamos, o que tínhamos ido fazer a este e àquele país e isso demorou-nos mais um quarto de hora, de maneira que quando chegámos ao tapete onde supostamente deveriam estar as malas, elas já lá não estavam, mas quando olhei à volta vi-as num canto do aeroporto perto do tapete à espera que as resgatassem. Tenho sempre um medo terrível que me percam a mala, felizmente ainda não foi desta.
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