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Amesterdão #4 (27 de Abril)

Foi por uma grande coincidência que a nossa viagem a Amesterdão caiu justamente sobre o fim de semana em que se festejava o Dia do Rei. Que rica e feliz pontaria. A 27 de Abril festeja-se o Dia do Rei, no dia do seu aniversário.

O Dia do Rei é, sem dúvida, o maior evento nacional na Holanda e particularmente em Amesterdão onde se festeja de uma forma muito expressiva e muito cor de laranja. Esta é a cor nacional e todos se vestem de acordo. O dia começa logo com pequenas vendas à porta de casa, é o dia em que se aproveita para vender tudo o que não se quer em casa e ainda vendem sumo de laranja e outras bebidas. Os canais enchem-se de barcos com pessoas a beber (sim, logo de manhã), todos vestidos de laranja, e dançam nos barcos. Álcool+barco+dança parece-me um prenúncio de gente a cair ao canal, mas do que vi correu tudo bem. Na prática, assistir àquele espectáculo fez-me lembrar a Queima das Fitas de Coimbra vestida de cor de laranja.

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Amesterdão #3 (26 de Abril)

Acordar numa cidade que não é nossa, é motivo para acordar com um grande sorriso mesmo que ainda não sejam 8 da manhã e o tempo lá fora esteja cinzento, carrancudo e nada apelativo. Ainda assim, não fomos a Amesterdão para dormir, fomos conhecer, fomos calcorrear ruas, à chuva ou ao sol, fomos à procura de lugares diferentes, gente diferente e aqui encontrámos tudo isso.

Ao terceiro dia, finalmente, encontrámos um lugar para tomar o pequeno almoço que valia mesmo a pena, o La Purete Coffee, um pequeno café cheio de pinta, propriedade de uma senhora vietnamita muito simpática, em Vijzelstraat 71HS, 1017 HG Amsterdam. Se aquilo não era um pequeno almoço vou ali e volto já. Era café grande, sumo de laranja natural, sandes, croissants, tudo à grande. Esta deve ter sido a refeição que melhor me soube em Amesterdão! Até me nasce água na boca só de pensar nisso. A cereja no topo do bolo era um pastel de nata no fim daquele repasto mas também não se pode ter tudo.

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Amesterdão #2 (25 de Abril)

A chuva brindou-nos no segundo dia em Amesterdão. Na verdade não foi só a chuva, foi também o vento e o frio. O dia começou cedo, como começam todos quando andamos em viagem a conhecer e a descobrir. A cidade pela manhã é pouco frequentada, é difícil achar um sítio para tomar o pequeno almoço (sentado, sem ser uma lojinha de rua com um balcão e uma mesa alta). Em tão poucos dias pensei várias vezes “se estes holandeses apanhassem aqui uma pastelaria como as nossas, com montras de bolos, até lhe chamavam um figo!”

Oito e pouco da manhã e as bicicletas já circulam, poucas, é certo, mas sempre com aquele ar de quem vai cheio de pressa.

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Amesterdão #1 (24 de Abril)

Tolerância. Liberdade. Diversidade. Melting pot. Estas são apenas algumas palavras que me surgem na mente quando penso na “Veneza do norte”. Amesterdão já foi uma zona de extensos lagos e pântanos que se situavam abaixo do nível médio das águas do mar. Os canais e diques construídos no decorrer do tempo permitiram a conquista de terra ao mar para nela construir aquela que viria a ser a cidade que hoje conhecemos.

Amesterdão foi, em tempos, um dos principais postos de comércio da Europa. Viajantes, negociantes, marinheiros, mercadores e artesãos aqui se juntavam vindos dos terrenos que hoje conhecemos como Holanda, Bélgica e Luxemburgo.

Foi na segunda metade do século XX que Amesterdão se transforma na cidade que é hoje, cidade permissiva, tolerante e libertina.

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