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Açores #3 (23 de Outubro)

O plano para o terceiro dia centrava-se na zona do nordeste da ilha e, tendo em conta que se previa chuva e nevoeiro em força, até que foi uma voltinha relativamente agradável fazendo uso do guarda chuva que ainda não tinha saído da mala.

No caminho para o destino, voltámos a passar junto à Lagoa das Furnas e, já que ali estávamos, aproveitámos e percorremos a pé um bocadinho o caminho à beira da lagoa para ter uma perspectiva diferente da mesma, vendo do outro lado as caldeiras.


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Passámos nas Furnas só de passagem e rumámos à Povoação. A Povoação é constituída por Lombas, são sete: Lomba do Cavaleiro, Lomba do Carro, Lomba do Botão, Lomba do Pomar, Lomba do pós, Lomba do Alcaide, Lomba do Loução. As Lombas são umas elevações do terreno, como se fossem ondas e as habitações fossem construídas na crista da onda.

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Na continuação do caminho pela estrada regional, que tenho cá para mim que é a melhor forma de ir conhecendo a ilha, parámos no Miradouro do Pôr do Sol, que tem uma vista linda e um parque de merendas muito arranjadinho e agradável para se passar uma tarde.

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Neste caminho, os Miradouros surgem curva sim curva não e, claro, parámos em todos os que conseguimos. No que parámos de seguida via-se lá em baixo a localidade de Água Retorta.

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A estrada está muito danificada com muitos buracos o que se deve, em parte, aos últimos deslizamentos de terra que ocorreram aquando da última grande chuvada em que as quedas de água surgiram com tal força que rebentaram tudo por aí abaixo. Houve inclusivamente uma casa que foi apanhada nesta enxurrada e estava a ser reconstruída na altura que passámos.

Do Miradouro da Ponta da Madrugada e da Ponta do Sossego dizem que se vê um bonito nascer do sol quando o céu está limpo, o que deve ser um acontecimento raro. Nestes Miradouros, e em particular no da Ponta do Sossego, há um parque de merendas muito bonito, florido, com vista para o mar e para os montes cheios de vacas a pastar.

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Começaram, por esta altura, a cair uns pingos mais fortes e seguimos o caminho até ao Nordeste onde, no meio de uma grande chuvada, demos com o Restaurante Tronqueira (que é o nome da serra que ali se situa) que nos apresentou um buffet de uma qualidade espectacular com carne de vaca guisada muito bem cozinhada e super saborosa. É um restaurante frequentado por pessoas de trabalho onde não devem passar muitos turistas e por isso muito em conta, pagámos 22€ os dois já com bebidas e café. À porta do restaurante ainda metemos conversa com o cozinheiro e vi-me negra para entender o que ele dizia, tal era o sotaque daquele nordestino.

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Continuámos a nossa viagem pela estrada regional e passámos em S. Pedro Nordestinho e Santo António Nordestinho, sem nunca parar pois a chuva adensava-se cada vez mais e não valia a pena apanharmos uma valente molha. O nevoeiro e a chuva eram de tal ordem por esta altura que tivemos de apanhar a via rápida na Achada, com aquele nevoeiro não valia a pena ir pela estrada regional pois não íamos ver nada nos miradouros a não ser um imenso nevoeiro.

Dadas as condições climatéricas, e até porque já tínhamos dado por terminada a visita ao Nordeste, voltámos a Ponta Delgada e, ainda que à chuva, aproveitámos para passear a pé na cidade. Fomos ao Mercado (da fruta e do peixe), passeámos junto à marina e aproveitámos algum tempo de qualidade no Bar Baía dos Anjos, virados para a marina a apreciar uma cerveja e a sentir a vida daquelas pessoas que ali se encontravam para estudar, confraternizar e por aí fora. Continuando de chapéu de chuva em riste visitámos a Igreja do Santo Cristo e lanchámos na Tabacaria Açoreana, finalmente provei a kima de maracujá.

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Nessa noite jantámos no Restaurante Mercado do Peixe, na marginal (Avenida Infante D. Henrique). O peixe espada grelhado e o bacalhau à micaelense estavam bons, o preço era um pouco mais puxadinho mas podia perfeitamente ter voltado para mais uma refeição se não houvesse tanta escolha na cidade.

Fazer 30 anos assim não custa nada!

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