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Uma longa viagem – parte 2

Chegámos a Singapura já era dia 15. A viagem foi realmente longa, cerca de 12 horas fechados dentro de um Boeing 747-400! Aquele tempo todo deu para ver dois filmes (ver filmes dobrados em brasileiro é terrível, só me lembrava de quando vi o Justiceiro em brasileiro quando era pequena), fazer duas refeições e dormir uns pares de horas.
Depois de passar a imigração, já no aeroporto de Singapura e apanhar as malas no tapete (foram rapidíssimas a sair), dois de nós foram amavelmente convidados a passar por uma porta especial, acho que os senhores não gostaram da barba deles por fazer. Sabe bem chegar a um aeroporto e ter alguém conhecido à espera.

Em Singapura parecemos autocolantes, colamos por todo o lado, a roupa cola-se a nós, nós colamos a nós próprios, há muita humidade então nada melhor que andar sempre a tomar banho. Agora percebo porque é que as pessoas aqui tomam muitos banhos, a humidade aqui é tal que só de passear na rua uma pessoa transpira.
Ao final da tarde fomos para Sentosa, uma zona da cidade, uma ilha, para assistir ao espectáculo “Songs of the Sea”. O espectáculo foi montado no mar sobre uma aldeia piscatória assente em estacas muito altas, com jactos de água onde eram projectadas imagens acompanhadas de som que constituíam uma história. Luzes, água, imagem e fogo eram os elementos principais do espectáculo. Aconselho vivamente o espectáculo.

Acabámos a jantar num restaurante árabe numa mesa redonda que dava para 14 pessoas, o chato é que éramos só 8 e para falarmos uns cm os outros tornou-se complicado. Depois do jantar fomos a Clark Quay onde a malta sai à noite por aqui. Uma Tigre depois e regressou-se a casa que a viagem tinha sido cansativa.

Foi difícil para o taxista encontrar o Ibis Novena, o hotel onde íamos ficar, então deu tempo suficiente de conversar com ele e ficar a saber que os taxistas têm de ter nacionalidade de Singapura, senão não podem ser taxistas. Passear em Singapura de taxi é sempre uma mais valia, eles gostam de conversar, apesar do sotaque esquisito. São curiosos e querem saber de onde viemos, onde vamos estar e como são as coisas no nosso país. Numa dessas conversas ficámos a saber que uma boa parte de Singapura foi conquistada ao mar, onde hoje são grandes e importantes edifícios ou jardins belíssimos era mar até há alguns anos. A cidade tem um aspecto muito novo e lavado, os prédios são muito altos, uma vez que não há espaço em largura.

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2 thoughts to “Uma longa viagem – parte 2”

  1. Olá!
    Tenho acompanhado o blog para me assegurar de que o Rui sobrevive a esta viagem, e fiquei agradavelmente surpreendido com a escrita 🙂
    Seria fantástico se houvesse mais posts (tenho um amigo que diz que tem que haver um equilíbrio entre o tempo em que se aproveita a viagem, e o tempo em que se a documenta, ou então sobra pouco para o futuro 🙂 Espero que tenham tempo para irem contando mais histórias, enquanto elas vão acontecendo!

    1. Tiago, nao tem sido facil ter tempo para escrever no blog mas vai ficando documentado no caderno que se ai passando aos poucos para o blog. No entanto, o acesso à internet é complicado, dai a escassez de posts 🙂 asseguro-te que o rui se esta a aguentar como um homem 🙂

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