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Paris de uma ponta 'a outra (22 Outubro)

O plano de visitas para este segundo dia em Paris incluía o Parque de Buttes-Chaumont, o Cemitério de Père Lachaise, a Praça da Bastilha, a Praça de Vosges, o Louvre, o Palácio da Justiça, la Conciergerie, Sainte-Chapelle, a Catedral de Notre Dame e o Sacré Coeur.
Como ainda não tínhamos tido oportunidade de entrar, só tínhamos uma foto tirada de fora, fomos tomar o pequeno almoço ao Café onde foi gravado “O fabuloso destino de Amelie Poulin”, o Café 2 Moulins. Comemos um “pan au chocolat” e um café e seguimos a nossa viagem rue Lepic abaixo para apanhar o metro lá em baixo ao pé do Moulin Rouge.



Apanhámos o metro em Blanche na linha azul, trocámos para a verde em Jaurès (direcção Pre-Saint-Gervais) e subimos em Buttes-Chaumont.
O parque de Buttes-Chaumont é um parque enorme, com muitos declives, com paisagens lindíssimas, árvores grandes, espaços amplos e um lago no meio. Mesmo de manhã cedo existe muita gente no parque a fazer desporto, ou simplesmente a passear os cães.







Metemos as sapatilhas ao caminho, tendo como destino o Cemitério de Père La Chaise, onde ainda demorámos algum tempo a chegar. O Cemitério de Père Lachaise é o maior de Paris e um dos mais famosos do mundo. No início do século XIX, foram construídos vários cemitérios fora dos limites da cidade. Desde a sua abertura, este cemitério conheceu cinco ampliações passando de 17 a 43 hectares. O nome deve-se à homenagem a François d’Aix de Lachaise, o padre confessor do rei Luís XIV. Neste cemitério estão sepultadas importantes personalidades, existe mesmo um mapa com a localização das campas dos famosos. Acabámos por visitar as campas de Oscar Wilde (escritor e dramaturgo irlandês), Édith Piaf (cantora francesa), Molière (autor do teatro francês), La Fontaine (poeta francês) e Jim Morrison (vocalista dos The Doors).














Continuámos o nosso trajecto em direcção à Praça da Bastilha e à Opera da Bastilha. A Bastilha ficou conhecida por ter sido uma prisão que funcionou até ao final do século XVIII, foi inicialmente concebida apenas como uma porta de entrada no bairro Saint-Antoine. A praça foi palco do evento histórico conhecido como a Queda da Bastilha a 14 de Julho de 1789, que está entre os factos mais importantes da Revolução Francesa. A data tornou-se feriado em França, sendo comemorado actualmente.




Seguimos a Rue Saint-Antoine até encontrar a cortada para a Place de Vosges, uma das mais charmosas do mundo. É composta por 36 casas, estando dispostas 9 em cada lado da praça. A sua arquitectura está intacta há 400 anos e é lá que está a famosa casa de Victor Hugo. O poeta e escritor francês viveu na maior casa da praça e que hoje em dia está transformada em museu.







Percorremos a Rue Rivoli (continuação da Rue Saint-Antoine) até ao Museu do Louvre, foram pouco mais de 2km. O Museu do Louvre é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. É aqui que se encontra a famosa Mona Lisa, a Vénus de Milo e numerosas obras primas de artistas europeus, numa das maiores mostras de arte e cultura humanas. O museu abrange oito mil anos da civilização tanto de Oriente como Ocidente.
Aproveitando a pausa no Louvre para almoçar, e dado que não planeávamos visitar cada uma das suas salas de arte, entrámos apenas para comprar uma baguette para o almoço e acabámos a almoçar junto à pirâmide cá fora à sombra.










Continuámos a nossa aventura por Paris e seguimos para o Palácio da Justiça que tem em frente uma pacata praça com um cafézinho simpático onde acabámos por tomar o café e fomos até presenteados com a gravação de uma cena ou anúncio nessa mesma praça. O Palácio da Justiça está situado na Île de la Cité.



Onde hoje se encontra o Palácio da Justiça, estendia-se antigamente o Palácio da Cidade, residência e sede do poder dos reis franceses entre os séculos X e XIV. Deste palácio restam a Conciergerie e a Sainte Chapelle.
A Conciergerie foi uma prisão em 1392, após o abandono do palácio por Carlos V e seus sucessores. A prisão ocupava o andar térreo do prédio, o andar superior estava reservado ao Parlamento. A prisão de Conciergerie era considerada a ante-sala da morte, durante a Revolução Francesa. A Rainha Maria Antonieta foi aprisionada aí em 1793 só saindo para morrer na guilhotina na Place de la Concorde.

A Sainte Chapelle, que pertenceu também ao Palácio da Cidade, foi construída precisamente para servir de capela ao palácio. Após a sua conclusão, a Sainte Chapelle carecia de santificação e assim obteve-se a coroa de espinhos de Cristo, obtidas do imperador latino de Constantinopla. É constituída por duas capelas sobrepostas, a inferior reservada aos funcionários e moradores do palácio, e a superior para a família real. Os aspectos mais notáveis da construção, considerados os melhores do género em todo o mundo, são os seus vitrais emoldurados por um delicado trabalho de pedra, com rosáceas acrescentadas à capela superior no século XV.

Ainda na Île de la Cité, tivemos oportunidade de visitar a Catedral de Notre Dame por dentro (a entrada é grátis, só se paga para subir às torres), constatar a sua dimensão e ver os seus vitrais. A Catedral de Notre Dame é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. A sua construção teve início em 1163 e foi dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo. A catedral surge ligada à ideia do gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da alta sociedade, construída com o objectivo de colocar França no panorama religioso procurando uma dignidade crescente aos olhos do Papa.










Este foi o percurso feito a pé até aqui, cerca de 17km:

Apanhámos o metro com o intuito de ir visitar o Sacré Coeur, tendo em conta a linha onde estávamos achámos que a sair em Chateaux Rouge era perto. Erro. Quando saímos na estação Chateaux Rouge foi um pouco assustador, a polícia estava à porta do metro e havia na rua muita gente de aspecto duvidoso. Com um bocado de esforço e sentido de orientação lá conseguimos dar com o caminho para  o Sacré Coeur, uma vez que está lá no topo, o caminho seria aquele que sobe, e foi, subimos mais de 150 degraus para lá chegar, e ainda assim fomos dar às costas da basílica. A primeira coisa que vi quando cheguei lá acima foram três tropas agarrados cada um à sua G3, fiquei ainda mais assustada. Eu sabia que a zona era esquisita, só não pensei que fosse necessária tal protecção. A basílica é um dos monumentos mais visitados em França, está situada no lugar mais alto da cidade, em Montmartre, tem o formato de cruz grega adornada com quatro cúpulas, incluindo a cúpula central de 80m de altura. Do alto do monte tem-se uma vista fantástica para a cidade de Paris. Naquelas escadarias enormes em frente à basílica há sempre muita gente sentada, naquele momento até havia alguém a tocar guitarra e a angariar umas moedas.





Daqui fomos descobrir a Place du Tertre, a praça dos artistas, onde existem imensos pintores a fazer retratos ou apenas paisagens de Paris. Esta praça transporta-nos aos tempos em que Montmartre era a Meca da arte moderna e aqui viveu Picasso no início do século XX. Acabámos a tarde num típico bar de Montmartre a ver a vida a acontecer, o “Le Consulat” que fica numa esquina simpática da Rue Norvins com a Rue des Salles.
Quando a hora de jantar se aproximou, procurámos um sítio com coisas comestíveis na Rue des Abbesses, a continuação da nossa, e acabámos a jantar num restaurante de esquina médiozinho.
Este foi o percurso a pé desta parte do dia, cerca de 4km:

 

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